Léo Jaime, Mariana Aidar e Pitty são as principais atrações musicais confirmadas para a Virada Cultural Paulista em Campinas, marcada para os dias 19 e 20 de maio.
Léo Jaime, Mariana Aidar e Pitty são as principais atrações musicais confirmadas para a Virada Cultural Paulista em Campinas, marcada para os dias 19 e 20 de maio. Os shows, ao contrário das edições anteriores, serão concentrados na Praça Arautos da Paz, no Taquaral. Além de música, o evento terá apresentações de teatro, dança, cultura popular, intervenções urbanas, cinema, literatura, circo, ópera e artes visuais. Porém, as demais atividades ainda não foram definidas, assim como locais e horários.
No sábado, as atrações musicais serão Léo Jaime (anos 80), Mariana Aidar (MPB), Reggae Spirit (reggae) e Autoramas (rock). No dia seguinte, a programação será aberta pela Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e seguirá com Cara Crachá (pop), Dexter (rock/eletrônico), Max B.O. (rap), Legião Urbana Cover (anos 90), encerrando com a roqueira Pitty.
Os cachês são pagos pelo Governo do Estado, que promove a festa em 24 cidades do Interior, em parcerias com as prefeituras locais que, por sua parte, oferecem a logística. O secretário de cultura de Campinas, Flávio Sanna, reuniu-se nesta semana com os dirigentes do projeto em São Paulo para definir a programação. “Eles nos dão a lista com alguns nomes. Batalhei para conseguir esses três artistas de renome nacional (Léo Jaime, Mariana Aidar e Pitty), pois só havia um disponível”, diz Sanna. Segundo ele, o fato de Campinas ser a maior cidade do Interior não a coloca em vantagem nas escolhas.
“É importante trazer um evento gratuito deste porte, no qual a população toda tem acesso, com grandes nomes da música que no momento não teríamos condições financeiras suficientes para trazer”, afirma o secretário. Ele espera cerca de 40 mil pessoas nos dois dias de Virada.
Vale lembrar que esta será a quarta, das seis edições realizadas, em que Campinas participará. Após um hiato de dois anos, a cidade voltou a receber o circuito no ano passado, porém, entrou uma semana após a divulgação oficial.
A programação foi bastante tímida e, diferentemente dos demais municípios, cujo custeio é totalmente do governo, apenas quatro shows foram pagos pelo Estado. “Recolocar a cidade na Virada Cultural foi uma batalha vencida. Uma cidade de porte como a nossa não pode ficar fora de eventos com essa importância”, afirma Sanna.
