sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Jardim Botânico do Rio de Janeiro

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (www.jbrj.gov.br) teve como objetivo aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientai, em 13 de junho de 1808, foi criado o Jardim de Aclimação por D. João, Príncipe Regente na época, e mais tarde d. João VI. Com a ameaça da invasão das tropas de Napoleão Bonaparte em Portugal, a nobreza portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou a sede do governo no Rio de Janeiro.

Entre outros benefícios, a cidade ganhou uma Fábrica de Pólvora, construída no antigo Engenho de Cana de Açúcar de Rodrigo de Freitas.

Encantado com a exuberância da natureza do lugar, aí D. João instalou o Jardim, que em 11 de outubro do mesmo ano, passou a Real Horto. Por um erro histórico acreditava-se que as primeiras plantas tinham sido trazidas do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as guerras napoleônicas. Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram aqui vieram, na verdade, das ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a D. João1. Entre elas, estava a Palma Mater.

Aberto à visitação pública após 1822, o Jardim teve muitos visitantes ilustres: Einstein, a Rainha Elisabeth II do Reino Unido e muitos outros.

O Herbário RB foi fundado em 1890 pelo então diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, João Barbosa Rodrigues. Sua coleção abrange fungos e plantas, no total de 500.000 amostras, incluindo as Coleções Históricas adquiridas no século passado por D.Pedro II, Imperador do Brasil.