quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O que as UNHAS revelam sobre a saúde.

Fique atento às mudanças na coloração, forma e textura das suas unhas:

Manchas esbranquiçadas: Anemia, carência de zinco e proteínas, dermatites de contato (alergias a esmaltes, sabões, detergentes…), psoríase, micoses, intoxicação por metais pesados, insuficiência renal.


Manchas amarelas ou unhas amareladas: Freqüentes em fumantes, também indicam uso crônico de antibióticos, ingestão em excesso de betacaroteno (precursor da vitamina A, encontrado em cenoura, beterraba, mamão…), diabetes, micoses e males do fígado.


Arroxeadas: Micoses, tumores, uso de remédios coagulantes, males cardíacos, lupus eritematoso.

Esverdeadas ou com inchaços, vermelhidão e dor que se expande ao redor dos dedos:
Infecções bacterianas e micoses.

Metade branca, metade avermelhada: Problemas renais.

Faixas negras: Disfunções hormonais, micoses, tumores na matriz ungueal, câncer de pele (melanoma).

Fracas, secas, quebradiças, com tendência à descamação: Falta de cálcio, além de zinco e vitaminas A, B e E, nutrientes que constituem a unha. Anemia, hipotireoidismo.

Amarelada, espessa e sem crescimento: Distúrbios pulmonares.

Ondulações, que, no caso das mulheres, ficam aparentes mesmo com duas camadas de esmalte: Geralmente indicam traumas (a espátula de empurrar cutícula é usada com força). E ainda: anemia e doença cardíaca ou pulmonar.

Etecs de SP recebem inscrições para o vestibulinho 2011 a partir desta sexta

As Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) de São Paulo recebem inscrições para o vestibulinho 2011 a partir desta sexta-feira (1º). Os interessados devem se cadastrar pela internet até as 15h do dia 22 de outubro.


O valor da taxa é de R$ 25. No total, estão em disputa 85.112 vagas. Destas, 65.919 são para cursos técnicos e 19.193 para o ensino médio.


Das vagas disponibilizadas para o ensino técnico, 56.308 são destinadas às 191 Etecs e às 34 classes descentralizadas, que são unidades que funcionam com um ou mais cursos em parceria com prefeituras ou empresas, sob a administração de uma Etec. Esse número inclui também as 2.002 vagas oferecidas na modalidade semipresencial por meio do TEC (Telecurso) para 51 turmas de 31 Etecs.

Outras 8.236 vagas serão oferecidas para cursos técnicos em salas de 106 escolas estaduais e 1.375 em 22 CEUs (Centros Educacionais Unificados) da Capital. As aulas serão noturnas, ministradas por professores das Etecs.


Neste processo são oferecidos sete novos cursos: administração integrado ao ensino médio, celulose e papel, dança esportiva, informática integrado ao ensino médio, informática para internet integrado ao ensino médio, química integrado ao ensino médio e serviço de restaurante e bar.

Consulte aqui todos os cursos disponíveis.

Podem concorrer às vagas do ensino médio, o candidato que concluiu o ensino fundamental nas modalidades regular, EJA (Educação de Jovens e Adultos) ou Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos).


Para se inscrever no ensino técnico é necessário ter concluído ou estar cursando a partir do 2º ano do ensino médio. O candidato que concluiu ou está cursando a EJA ou o Encceja deve ter o certificado de conclusão do ensino médio, declaração que está matriculado a partir do 2º semestre da EJA, ou ter dois certificados de aprovação em áreas de estudos da EJA ou boletim de aprovação do Encceja em duas áreas de estudos avaliadas.

Provas


Os locais de realização dos exames serão divulgados em 16 de novembro. As provas acontecem no dia 21 do mesmo mês, a partir das 13h30. O exame é composto por 50 questões de múltipla escolha, relacionadas às diferentes áreas do saber (científico, artístico e literário), à comunicação e expressão, em diversos tipos de linguagem, abrangendo conhecimentos comuns de 5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.


O gabarito oficial será publicado no mesmo dia de realização das provas, a partir das 18h. Eventuais questionamentos deverão ser encaminhados, com a devida justificativa, pela internet, na seção "Fale Conosco", até as 12h de 23 de novembro.


A classificação geral será divulgada no dia 13 de janeiro de 2011, na unidade em que o candidato se inscreveu ou pela internet. A matrícula dos aprovados em primeira chamada será realizada nos dias 17 e 18 de janeiro. Nos dias 19 de 20 do mesmo mês acontece a publicação e a matricula da segunda chamada.


Confira as outras datas:


21/1: divulgação da terceira chamada e matrícula;

24/1: divulgação da quarta chamada e matrícula;

26/1: divulgação da quinta chamada e matrícula.

Somente a classificação geral poderá ser conferida pela internet. As listas de convocação devem ser verificadas nas próprias unidades.

Outras informações podem ser obtidas no manual do candidato ou pelo site da instituição.

É necessário vivenciar o luto, afirmam especialistas

Choro, tristeza e lembranças são formas de "elaboração" da ausência e da falta, mas não devem impedir novas relações, sentimentos, atividades e vontades.

É clichê, mas é verdade: não podemos fugir ou evitar a morte e, consequentemente, o luto.


Mas será que estamos preparados para lidar com as emoções que as perdas provocam?


A professora Maria Júlia Kovács, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), assinala uma tendência, típica da sociedade contemporânea, que é a de abafar o luto e “tocar em frente”.


Hoje, só as mortes espetaculares como a do popstar Michael Jackson são admitidas; as outras são anônimas e geram um problema: como manejar a tristeza.


Segundo Aurélio Fabrício Torres de Melo, psicoterapeuta e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na atualidade, a morte está perdendo seu lugar. “E, se a morte está sendo ‘expulsa’, como lidar com o luto?”, questiona.


Roland Barthes, semiólogo e filósofo francês, amava e mantinha uma relação estreita com a mãe. Quando ela morreu, ele buscou confortar-se escrevendo sobre uma foto da mãe quando criança. Para ele, esta foi a forma de compreender aquela mulher e os seus sentimentos por ela. Barthes viveu seu luto e o registrou em “A Câmara Clara”. Não é preciso escrever um livro sobre seu sofrimento, mas é necessário vivenciá-lo.


Pequenos lutos

Na atualidade, a morte está perdendo seu lugar. E, se a morte está sendo 'expulsa', como lidar com o luto?Aurélio Fabrício Torres de Melo, psicoterapeuta e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


Momento dolorido da vida, o luto pode ser visto de uma forma abrangente e didática, como a proposta pelo professor Torres de Melo.


Ele explica esse estado emocional como uma reação decorrente tanto da “pequena perda da criança que derruba o sorvete, até o exemplo clássico da viúva vestida de preto”. Ou seja, também ficamos “de luto” pelo fim de um relacionamento ou pela perda de um trabalho, por exemplo.


De acordo com Torres de Melo, sofremos pequenas perdas durante toda a vida e, mesmo as grandes e sofridas, seriam comumente precedidas de outras menores. Um exemplo é a angústia gerada pela percepção do envelhecimento dos pais, que sabemos, um dia vão nos deixar.


Medo


Não é novidade que temos medo e dificuldade em lidar com a morte, ela é misteriosa e foi vista por inúmeras lentes, como as do realismo fantástico do autor norte-americano H.P. Lovecraft.


Para o escritor, escolhido como exemplo pelo professor Eugênio Mussak, médico e consultor nos campos da liderança, desenvolvimento humano e profissional, o medo é a mais poderosa e antiga emoção humana e o desconhecido, o desencadeador do medo mais profundo.


Tememos a morte, mas quando ela chega, não há escolhas, e a intensidade do luto depende da força da relação, dos sentimentos envolvidos, das expectativas nutridas. Assim, esclarece Maria Júlia Kovács, apesar de universal, cada um reage à sua maneira, mais penosa ou apaziguada, às perdas.

Fases

Se dê o direito de sofrer, mas não morra juntoEugênio Mussak, médico e consultor nos campos da liderança, desenvolvimento humano e profissional.


Hoje, entende-se que não há fases obrigatórias ou sequências de sentimentos no luto, mas basicamente são considerados, em primeiro lugar, o choque gerado pela perda e, depois, o período de “elaboração” da ausência e da falta.


Etapa muito variável, intensa ou contida, que dependente de fatores agravantes como a violência da perda ou as chamadas inversões, quando, por exemplo, filhos morrem antes dos pais.


Porém, o que importa, concordam Kovács e Torres de Melo, é que o luto seja vivenciado. Por sua vez, Mussak procura pensar da seguinte forma: “Se dê o direito de sofrer, mas não morra junto”.


Como enfrentar


Não fique só! É o primeiro conselho. “As perdas, muitas vezes, não podem ser evitadas, mas a solidão, sim. A solidariedade e o conforto mitigam a dor”, ensina Torres de Melo.


Uma fórmula “caseira” usada por Torres de Melo para “tentar se preparar” para as perdas é derrubar a ilusão de posse em relação às coisas e às pessoas. Mas quando não há mais para onde correr, o professor defende: “No luto é muito importante que se promova uma catarse de sentimentos: chore o quanto precisar chorar, viva intensamente esse momento e compreenda o que está sentindo, incluindo as emoções que gravitam no ‘entorno’, como culpa, expectativa, fantasias e arrependimentos, que não mais poderão ser resolvidas”.

Em consenso com essa receita, Mussak argumenta que, de certa forma, nós só aprendemos a lidar com a morte (a nossa própria e a do outro), quando entendemos que ela faz parte do ciclo da vida. “O ciclo maior da vida é composto por outros menores, como a infância. Conseguimos fechar bem o grande ciclo, se os pequenos foram bem fechados.” Para ele, não aproveitar a vida é “morrer antes de morrer”.


Ajuda


Luto não é doença, mas nem sempre é possível viver essa fase sem auxílio profissional e especializado. A professora Kovács salienta que a primeira razão para alguém procurar ajuda especializada é a manifestação pessoal desse desejo.


Penso que a dor é proporcional ao espaço que a pessoa que morreu ocupava em nossa vidaRubens Kutner, que perdeu a mãe em 2008
Rubens Kutner, publicitário e ouvidor de uma universidade na Região Metropolitana de São Paulo, perdeu a mãe em setembro de 2008.


Aos 77 anos, ela viveu os diversos estágios de um câncer e uma depressão. O filho conta que, nos últimos quatro anos em que a mãe esteve viva, foi seu cuidador e isso estreitou ainda mais a relação entre os dois.


“Minha mãe era uma mulher otimista, o ‘esteio emocional da família’. Penso que a dor é proporcional ao espaço que a pessoa ocupava em nossa vida”, disse Kutner. Para ele, ver a mãe mais frágil foi difícil, mas enfrentar a morte foi ainda mais.


O rapaz não pode dividir aquilo que sentia com pessoas próximas, então decidiu, por conta própria, procurar auxílio especializado. Hoje, fala no assunto com paz na voz.


Por fim, confessou que ter feito o máximo em vida por sua mãe lhe trouxe certo alento na hora da morte.


Casos como o de Kutner não são tão numerosos, então quem está próximo sempre pode indicar ou orientar essa busca quando percebe que o sofrimento do enlutado é muito intenso ou há risco de adoecimento físico ou psíquico. Ou seja, observe.


Algumas ações como ir muito ao cemitério, olhar muito para fotos e falar demais na pessoa precisam ser acompanhadas, mas em alguns casos são apenas formas que o enlutado usa para lidar com aquela situação. Essas ações não podem, porém, impedir novas relações, sentimentos, atividades e vontades.


Ao lado, sempre.


Talvez o luto nunca se dissolva completamente. Talvez ele fique mais ameno com o tempo e se torne uma saudade e uma tristeza temporárias. Mas nos primeiros reveses desta experiência dolorida, aquele que perdeu precisa de carinho e apoio.


Para quem está próximo, a melhor atitude é estar presente, orientam Kovács e Torres de Melo. “Estar disponível às necessidades do outro e não ao que achamos que são essas necessidades”, explica a professora.


Então, ouça, abrace, não necessariamente fale, esteja disposto a resolver problemas de ordem prática e simples. Esse tipo de atitude conforta e não condena o sofrimento do outro.


Choro, tristeza e lembranças são formas de "elaboração" da ausência e da falta, mas não devem impedir novas relações, sentimentos, atividades e vontades.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

23/09 - INÍCIO DA PRIMAVERA


Que delícia chegou a primavera!


Ela vem logo depois do frio do inverno e antes do calor do verão.


Vamos dar a ela boas vindas!


VIVA A PRIMAVERA!


Nada mais legal e colorido que a primavera.


É ela a estação das flores.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

21 de setembro - Dia da Árvore


Por Jussara de Barros


No dia 21 de setembro comemora-se o dia da árvore, e a escolha da data originou-se em razão da chegada da primavera. Mas antes da escolha dessa data, acontecia no país, na última semana de março, a festa Anual das Árvores, instituída pelo presidente Castelo Branco, a partir de 1965.
Mais adiante, a árvore ganhou um dia especial em virtude de sua importância para a vida humana e também com a chegada da primavera, onde ganham nova vida, abrem lindas flores que dão origem a novas árvores.


Com a chegada da primavera podemos ver as cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores.


Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipê amarelo, uma das cores que representam o nosso país. O pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro também se encontram nas mesmas condições de extinção.


As árvores são plantas que possuem um caule lenhoso e são constituídas por raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes. São elas que nos fornecem o ar que respiramos, além das frutas e outros tipos de alimentos; a madeira para construção de móveis, casas, objetos decorativos, cercas; também fornecem remédios; celulose, matéria-prima para a fabricação de papel.


Em face da vida moderna e do aumento da população mundial, às necessidades dos homens em construir novas moradias e melhorar suas condições de vida, as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes áreas foram desmatadas para a construção das cidades.


O contrabando de madeiras também fez com que grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que levam para crescer é muito grande.


O homem precisa ter consciência de que as plantas também são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem. Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio histórico, devendo ser preservadas.

domingo, 19 de setembro de 2010

Como cuidar de seus pés

Pode ser que você não pense com muita freqüência nos seus pés - bem no final de suas pernas - mas eles são parte essencial de quase tudo que você faz. Seja para andar, correr, exercitar-se ou apenas ficar em pé, ter pés confortáveis e bem cuidados (em vez de doloridos) torna a experiência muito mais prazerosa. Por esse motivo, saber como cuidar de seus pés é importantíssimo.

Hei! Lembra-se de nós? Bem aqui embaixo? Cuide de seus pés para evitar dores que possam se transformar em problemas crônicos.

E isso não é apenas uma questão de se sentir bem. Quando seus pés não recebem a atenção de que precisam, podem se desenvolver problemas crônicos que possivelmente o incomodarão durante anos. Em muitos casos, há alguns alongamentos e exercícios simples que podem ajudar a manter seus pés em forma. Esse artigo apresentará algumas idéias, além de orientações valiosas que o tornarão um especialista em comprar calçados - capaz de sempre escolher sapatos confortáveis e que lhe dêem sustentação (no tamanho certo).



Entretanto, existem algumas situações em que não se recomenda que você cuide de seus pés por conta própria. Quando ocorre alguma lesão séria ou uma emergência, você deve procurar um podólogo - ou mesmo um pronto-socorro. As pessoas que têm problemas constantes de circulação ou diabetes (em inglês) também devem se consultar com um médico para resolver quaisquer problemas relacionados aos pés. Aqui vai o porquê: problemas de circulação geralmente estão associados a pés de pessoas de idade, mas o fato é que qualquer pessoa pode ter esse tipo de problema. Quando não há sangue suficiente circulando nos pés, você pode sentir formigamento, dormência, cãibra e descoloração da pele e das unhas.

Circunstâncias do dia-a-dia podem limitar o fluxo de sangue: quando os pés ficam gelados ao ar livre ou em água fria; quando os sapatos, meias ou roupas íntimas estão muito apertadas; mesmo quando você fica sentado por muito tempo com as pernas cruzadas. Fumar diminui a circulação do corpo todo, assim como beber muito café ou refrigerante cafeinado (tanto a nicotina quanto a cafeína comprimem os vasos sangüíneos).


E se você estiver sob muita pressão, seus nervos podem comprimir seus vasos sangüíneos pequenos, diminuindo sua capacidade de conduzir o sangue. Alguns noivos nervosos realmente ficam com os "pés gelados"!

Outras pessoas têm problemas de saúde contínuos, como a diabetes, que faz a circulação ficar mais lenta. Além disso, para a maioria de nós, um corte ou uma bolha no pé até incomoda, mas é um problema relativamente insignificante. Para um diabético, essas "pequenas" feridas podem ter sérias conseqüências. Os pés de um diabético têm duas desvantagens comuns que podem levar a problemas sérios e específicos.

Além da circulação reduzida, uma perda da sensibilidade nos pés, chamada neuropatia, pode fazer com que o diabético não sinta pequenas dores que normalmente indicam que nos cortamos ou machucamos. Como resultado, os problemas menores podem passar despercebidos e não serem tratados, e se desenvolver uma infecção.

Uma das melhores maneiras de evitar problemas nos pés é o cuidado preventivo. Siga para a próxima página para aprender alguns exercícios e alongamentos simples que podem reenergizar seus pés a qualquer hora do dia.

Professor e Podólogo Marcos Alexandre
Fone: (19) 8844.7270
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

OCDE: Desemprego no Brasil é menor entre os que não concluíram 2º grau

A taxa de desemprego entre as pessoas que concluíram o segundo grau no Brasil é maior do que entre aquelas que não terminaram essa etapa na sua formação, diz um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), divulgado nesta terça-feira.
O dado, que vai na contramão da tendência verificada nos países ricos, onde o maior nível de formação educacional garante maiores chances de encontrar um trabalho, está no relatório "Olhares sobre a Educação 2010", que analisa a situação do ensino em 38 países - os 31 países membros e alguns países tidos como parceiros da organização para a realização de estudos sobre educação.
O índice de desemprego entre os que não concluíram o segundo grau no Brasil é de 4,7% da população ativa, enquanto a taxa dos que terminaram o curso é de 6,1%, diz o economista Etienne Albiser, da divisão de indicadores e análises sobre educação da OCDE.
Segundo ele, uma das razões desse paradoxo no Brasil seria a alta taxa de desemprego entre mulheres que concluíram o segundo grau. Essa taxa é de 8,5%, bem superior ao mesmo índice de mulheres nos países da OCDE, que é em média de 5%.
"Outro fator é a estrutura da economia brasileira, que teria mais necessidade de uma mão-de-obra menos qualificada, embora não existam estatísticas a respeito", disse o economista à BBC Brasil.
Sem diplomaSegundo a OCDE, pelo menos dois terços das pessoas entre 25 e 64 anos no Brasil não têm diploma de estudo secundário.
O Chile, a Grécia, o Luxemburgo e o México, que são membros da organização, registram situação semelhante à do Brasil. Nesses países, a taxa de desemprego entre as pessoas que não concluíram o segundo grau também é menor do que a registrada pelas que obtiveram esse diploma.
"Nos países da OCDE, o diploma de conclusão do segundo grau é considerado como a bagagem mínima para ser competitivo no mercado de trabalho. A taxa de desemprego das pessoas com esse diploma é menor, em média, de cerca de 4 pontos percentuais em relação ao que não atingiram esse nível de formação", afirma o estudo.
O documento também revela que as despesas do governo brasileiro com alunos do ensino primário e secundário quase dobraram entre 1995 e 2007.
Em 2007, último dado disponível, os gastos por aluno dos ciclos primário e secundário no Brasil atingiram US$ 1,8 mil. Nos países da OCDE, a média é de US$ 7,6 mil.
"Os gastos do Brasil com o ensino primário e secundário era um dos mais baixos entre os países analisados. Houve o aumento da população, mas também havia a necessidade de recuperar o atraso em relação aos demais países", diz Albiser.
Os gastos com educação no Brasil passaram de 3,7% no período 1994-2000 a 5,2% do PIB em 2007.
Entre os países analisados no relatório, apenas o Brasil, o Chile, a Dinamarca, os Estados Unidos registraram um aumento dos gastos com educação superior a 0,8 ponto percentual do PIB nesse período.
A parte da educação no orçamento brasileiro passou de 11,2% a 16,1% do total entre 1995 e 2007, afirma o estudo.

Fonte: BBC Brasil em 07/09/2010.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

D. Pedro 1º era "grande namorador" e andava com "amigos de reputação duvidosa"

Por Antônio Carlos Olivieri / Karina Yamamoto

Figura central da Independência do Brasil, Dom Pedro 1º desperta paixões e dúvidas entre os historiadores. Mesmo a historiografia oficial o retrata de maneira controversa – um príncipe caprichoso, exímio músico, amante da equitação e um mulherengo inveterado. No entanto, era abstêmio.

“Dom Pedro foi um meteoro que cruzou os céus da história numa noite turbulenta. Deixou para trás um rastro de luz que ainda hoje os estudiosos se esforçam por decifrar. Viveu pouco, apenas 35 anos, mas seu enigma permanece nos livros e nas obras populares que inspirou”, descreve o jornalista Laurentino Gomes, que lançou 1822 em que faz “uma grande reportagem” sobre o processo de independência do país.

“Nasceu e morreu no mesmo quarto no Palácio de Queluz. Um quarto simbolicamente chamado ‘D. Quixote’. E não haveria local mais adequado para um personagem tão quixotesco quanto D. Pedro”, teoriza.

Dom Pedro 1º namorou até uma freira
“Além das duas mulheres oficiais – as imperatrizes Leopoldina e Amélia – teve mais de vinte amantes conhecidas, que incluíam escravas do palácio, senhoras da corte, mulheres casadas, dançarinas e atrizes, uma vendedora de louças e até uma freira do Convento da Esperança da Ilha Terceira, no Arquipélago dos Açores”, conta Laurentino, que pesquisou entre mais de 80 livros, além das 150 fontes que utilizou para escrever 1808, seu primeiro título.

Em entrevista por e-mail ao UOL Educação, Laurentino também contou que o grande amor da vida do primeiro imperador brasileiro foi a Marquesa de Santos, a paulista Domitila de Castro de Canto e Melo. “Grande namorador”, como o jornalista se refere ao primeiro imperador, ele também levou um caso com a irmã de Domitila, Maria Benedita, que depois ganharia o título de Baronesa de Sorocaba.

Com suas mulheres oficiais e as amantes, sabe-se que Dom Pedro teve pelo menos uma dúzia e meia de filhos. “Mas, curiosamente, assumiu e reconheceu todos eles, incluindo os bastardos”, diz o autor de 1822. “Dom Pedro era um pai amoroso e atento às necessidades dos filhos, como mostram as cartas e bilhetes que trocava com eles. Alguns eu reproduzo no meu livro.”


Liberal, Dom Pedro 1º admirava Napoleão
Para Laurentino, o imperador foi “um personagem à frente do seu tempo”. Admirador de Napoleão – o mesmo que fizera com que a Família Real fugisse para o Brasil em 1808 –, “tinha um discurso liberal, mas uma índole autoritária”.

“Fechou a constituinte em 1823 porque os deputados não se curvaram à sua vontade e, no ano seguinte, outorgou ao Brasil uma das constituições mais liberais e avançadas da época”, exemplifica o autor que retrata Dom Pedro como “um homem de idéias próprias e bem diferentes daquelas defendidas pelo seu pai, D. João VI, e a mãe, Carlota Joaquina”.

Questionado sobre a importância de José Bonifácio, conhecido como o Patriarca da Independência, Laurentino diz: “Com a ajuda dele, o jovem príncipe de apenas 23 anos conseguiu manter o país unido naquele momento em que os riscos de uma guerra civil e de separação das diferentes províncias eram enormes”.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Saiba como tornar suas anotações mais eficientes

Em aulas, com as de Biologia ou em palestras pode ser útil otimizar suas técnicas de anotações.
Nas fotos, aparece um exemplo de anotação no método Cornell, apresentado pela Universidade de Stanford.
O método Cornell consiste em dividir o espaço da folha de papel em três partes: a das informações principais, a das palavras-chave e a das relações entre os conteúdos.

A técnica do método Cornell sistematiza as anotações e facilita a revisão de conteúdos. Economiza tempo, pois não é preciso passar a limpo. E, segundo especialistas, não tem desvantagens.
O método das linhas gerais consiste em anotar as informações com travessões e margens. A informação mais geral começa na esquerda; as mais específicas, vão ganhando margens maiores, com indentações. A técnica permite identificar facilmente os pontos principais e secundários da matéria.
O método do mapeamento utiliza as habilidades de compreensão e de concentração. Os mapas gráficos criados mostram a relação entre os conteúdos.
A técnica do método do mapeamento funciona bem em palestras e aulas que exigem a participação. Com um esquema gráfico, é mais fácil ter entendimento imediato da matéria.
Anotar na forma de tabelas torna a busca por informações relevantes bem fácil. Funciona para memorizar fatos ou características do assunto em questão. A desvantagem é ter de dividir as colunas durante a aula, então é preciso clareza e atenção.
No método das sentenças ou frases cada pensamento, fato ou tópico é escrito em uma linha separada. É possível incluir numeração - o que torna o caderno mais organizado do que se fosse dividido apenas em parágrafos.